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Fisiologia vegetal -12ยช biologia

 




NB:  estes trabalho comtem imagens e figuras, baixe o doc para ver as figuras e imagens.




รndice

Introduรงรฃo. 4

Fisiologia vegetal 6

Meristemas ou tecidos meristemรกticos. 6

Meristemas primรกrios. 6

Meristemas secundรกriosa. 7

Tecidos definitivos. 8

Funรงรฃo e estrutura dos tecidos definitivos. 8

Tecidos parenquimatosos. 9

Tecidos de suporte. 10

Colรชnquima. 10

Esclerรชnquima. 10

Tecidos vasculares ou condutores. 11

Xilema ou lenho. 11

Floema ou lรญber. 12

Conclusรฃo. 15

Bibliografia. 16

 


 

Resumo

 

A histologia vegetal estuda essencialmente os tecidos vegetais, cujo sรฃo encontrados diversos tecidos que dependendo das diferentes funรงรตes que desempenham, denominam-se tecidos de formaรงรฃo, tecidos de sรญntese e armazenamento, tecidos de suporte, tecidos condutores, tecidos de revestimento, entre outros. Os tecidos merismรกticos sรฃo constituรญdos por cรฉlulas nรฃo especializadas, com a capacidade de estar em constante divisรฃo celular (por mitose). O embriรฃo jovem de uma planta รฉ constituรญdo por cรฉlulas que se dividem activamente, origi­nando novas cรฉlulas cuja finalidade รฉ formar os tecidos e os รณrgรฃos da nova planta. Os tecidos definitivos sรฃo constituรญdos por cรฉlulas que perderam a capacidade de divisรฃo apรณs a sua completa diferenciaรงรฃo. Ao termino da minha pesquisa conclui que , Ao termino da minha pesquisa conclui que , Na epiderme, encontram-se aberturas chamadas estornas que permitem as trocas gasosas realizadas entre a planta e o meio, no processo fotossintรฉtico e da respiraรงรฃo, e que permitem a libertaรงรฃo de vapor de รกgua durante o processo da evapotranspiraรงรฃo

 

Palavras-chaves: Fisiologia Vegetal; Funรงรตes.  

 


 

Introduรงรฃo

 

A histologia vegetal estuda especifica mente os tecidos vegetais. Nos vegetais sรฃo encontrados diversos tecidos que, dependendo das diferentes funรงรตes que desempenham, denominam-se tecidos de formaรงรฃo, tecidos de sรญntese e armazenamento, tecidos de suporte, tecidos condutores, tecidos de revestimento,

 

 


 

Fisiologia vegetal

 

Os seres vivos pluricelulares sรฃo constituรญdos por vรกrios tipos de cรฉlulas organizadas em grupos. Um grupo de cรฉlulas idรชnticas especializadas para a realizaรงรฃo de uma determinada funรงรฃo designa-se por tecido. O ramo da Biologia que estuda os tecidos chama-se histologia. (Manjane & Rombe, 2001)

A histologia vegetal estuda especifica mente os tecidos vegetais. Nos vegetais sรฃo encontrados diversos tecidos que, dependendo das diferentes funรงรตes que desempenham, denominam-se tecidos de formaรงรฃo, tecidos de sรญntese e armazenamento, tecidos de suporte, tecidos condutores, tecidos de revestimento, entre outros.  (Manjane & Rombe, 2001)

Meristemas ou tecidos merismรกticos

 

Os tecidos merismรกticos sรฃo constituรญdos por cรฉlulas nรฃo especializadas, com a capacidade de estar em constante divisรฃo celular (por mitose). Esta caracterรญstica conduz ao aumento do nรบmero de cรฉlulas, promovendo o crescimento dos รณrgรฃos que constituem a planta, tendo, por isso, a funรงรฃo de formaรงรฃo.

Quanto ร  sua origem, os meristemas sรฃo classificados em meristemas primรกrios e secundรกrios.  (Manjane & Rombe, 2001)

Meristemas primรกrios

 

O embriรฃo jovem de uma planta รฉ constituรญdo por cรฉlulas que se dividem activamente, origi­nando novas cรฉlulas cuja finalidade รฉ formar os tecidos e os รณrgรฃos da nova planta. Este tecido รฉ o meristema primรกrio. ร€ medida que a planta vai crescendo, as cรฉlulas embrionรกrias vร o-se especializando noutros tipos de tecidos e vรฃo perdendo a capacidade de se dividir. Apenas em algumas regiรตes restritas da planta รฉ que persistem grupos de cรฉlulas que conservam as caracte­rรญsticas embrionรกrias, ou seja, a capacidade de se dividir permanentemente. Estas ficam restritas ร s extremidades do caule e da raiz, sendo designadas pela localizaรงรฃo na planta por meristemas apitais e subapicais, respectivamente. Os meristemas primรกrios garantem o alongamento da raiz e do caule.  (Manjane & Rombe, 2001)

 

 

 

 

 

A figura seguinte mostra os meristemas apical e subapical do caule e da raiz.

A                                                                                                           B

     A - Meristema apical (no caule);      B - Meristema subapical (na raiz)

Os meristemas primรกrios estรฃo dispostos em trรชs camadas concรชntricas e diferenciam-se em protoderme, a camada mais externa; meristema fundamental, a camada intermรฉdia; e procรขmbio, a camada mais interna.

A protoderme origina os tecidos de revestimento, o meristema fundamental origina os tecidos de sรญntese e de suporte e o procรขmbio origina os tecidos vasculares ou condutores.

Meristemas secundรกrios

 

Em plantas que vivem mais de dois anos, como, por exemplo, as gimnospรฉrmicas e algumas angiospรฉrmicas, o crescimento em comprimento da raiz e do caule รฉ acompanhado pelo engrossamento, ou seja, pelo crescimento em diรขmetro. Este crescimento em espessura deve-se ร  actividade de meristemas secundรกrios. Os meristemas secundรกrios ou laterais sรฃo originados por cรฉlulas diferenciadas que reiniciam a capacidade de divisรฃo atravรฉs da actividade mitรณtica. Sรฃo meristemas secundรกrios o cรขmbio vascular, localizado entre os vasos condutores, e o cรขmbio cortical ou felogรฉnio, situado prรณximo da periferia da raiz e do caule.

Anualmente, o cรขmbio vascular origina tecidos condutores secundรกrios e o felogรฉnio promove a formaรงรฃo de um tecido de revestimento: o sรบber, constituรญdo por cรฉlulas mortas impregnadas de uma substรขncia chamada suberina. Os meristemas secundรกrios definem a estrutura secun­dรกria do caule e da raiz.  (Manjane & Rombe, 2001)

 

 

 

 

 

Na figura seguinte estรฃo representados meristemas secundรกrios.

Tecidos definitivos

 

Os tecidos definitivos sรฃo constituรญdos por cรฉlulas que perderam a capacidade de divisรฃo apรณs a sua completa diferenciaรงรฃo. As cรฉlulas dos tecidos definitivos adquirem formas e estruturas prรณprias, especializadas para desempenhar determinadas funรงรตes. Estas cรฉlulas permanecem inalterรกveis e, por esse motivo, recebem a designaรงรฃo de tecidos definitivos.  (Manjane & Rombe, 2001)

Funรงรฃo e estrutura dos tecidos definitivos

Os tecidos definitivos tรชm origem nos tecidos meristรฉmicos, por engrossamento das paredes e mudanรงa de forma e alteraรงรตes das substรขncias que constituem as paredes celulares. As suas cรฉlulas, em geral, jรก nรฃo se dividem.  (Manjane & Rombe, 2001)

De acordo com a sua funรงรฃo, os tecidos definitivos podem ser mecรขnicos - de revestimento, de suporte ou de conduรงรฃo - ou elaboradorcs - parรชnquimas, tecidos sccretores e tecidos glandulares.  (Manjane & Rombe, 2001)

Depois de decorridos fenรดmenos como o crescimento e diferenciaรงรฃo, os tecidos primรกrios originam os tecidos definitivos responsรกveis pelas vรกrias actividades que garantem a vida da planta. Segundo a funรงรฃo realizada, os tecidos estรฃo organizados como se indica na tabela seguinte.  (Manjane & Rombe, 2001)

 

 

 

Meristema

primรกrio

Funรงรฃo

Tecidos definitivo

Protoderme

Tecidos de revestimento

Epiderme Periderme (sรฉber)

Meristema fundamental

Sรญntese e armazenamento Suoorte

Parรชnquima  Colรชnquima

Esderรชnquima

Procรขmbio

Tecidos condutores

Xilema Floema

Tecidos parenquimatosos

 

Os tecidos parenquimatosos sรฃo os que cons­tituem a maior parte da folha, localizando-se entre a epiderme superior e inferior da folha. Na raiz e no caule, preenchem grande parte da zona cortical e medular.

As cรฉlulas do parรชnquima sรฃo vivas. Caracterizam-se por serem cรฉlulas pouco espe­cializadas, podendo assim diferenciar-se e originar cรฉlulas de outros tecidos. As cรฉlulas do parรชnquima apresentam parede celular fina e um grande vacรบolo central. O nรบcleo e o citoplasma sรฃo perifรฉricos.

De acordo com a funรงรฃo que realizam, os tecidos parenquimatosos sรฃo designados por parรชn- quima clorofilino ou clorรชnquima (quando responsรกveis pela produรงรฃo da matรฉria orgรขnica na planta). As suas cรฉlulas sรฃo ricas em cloroplastos e, consequentemente, realizam a fotossรญntese. No parรชnquima de reserva fica armazenada a matรฉria orgรขnica. Ocorre nas raรญzes carnudas, como as da batata-doce, da cenoura, da mandioca, da beterraba, etc., em caules, como o da batata comum e da cana-de-aรงรบcar, em algumas folhas, diversos frutos e em sementes. O parรชnquima aquรญfero รฉ o que ocorre em plantas de regiรตes secas, como o cacto. Estรก especializado no armazenamento de รกgua.

O parรชnquima aerรญfero ou aerรชnquima ocorre em certas plantas aquรกticas, como a victรณria- -rรฉgia. Este tipo de parรชnquima apresenta cรฉlulas de tal modo que entre elas se formam grandes lacunas onde se acumula ar. O parรชnquima aquรญfero facilita a flutuaรงรฃo da planta na รกgua.  (Manjane & Rombe, 2001)

 

 

Tecidos de suporte

 

A rigidez que certos รณrgรฃos da planta apresentam, e que em parte as ajuda a suportar as pressรตes mecรขnicas a que estรฃo sujeitas, deve-se aos tecidos de suporte, nomeadamente, o colรชnquima e o esclerรชnquima.  (Manjane & Rombe, 2001)

 

Colรชnquima

 

O colรชnquima รฉ formado por um agrupamento compacto de cรฉlulas com espessamentos na parede celular, isto รฉ, a parede celular encontra-se reforรงada. As cรฉlulas estรฃo agrupadas em cilindros ou feixes.

Apesar dos espessamentos, as cรฉlulas do colรชnquima sรฃo vivas e flexรญveis, o que permite o crescimento da planta. Ocorre em รณrgรฃos em crescimento de plantas jovens, como na periferia
 dos caules e nas folha  (Manjane & Rombe, 2001)

 

Esclerรชnquima

 

O esclerรชnquima รฉ um tecido bastante duro, constituรญdo por cรฉlulas muito rรญgidas devido ร s paredes espessadas por uma segunda parede celular (a parede celular รฉ dupla). A parede รฉ cons­tituรญda por celulose e reforรงada por uma substรขncia rรญgida e impermeรกvel chamada lenhina.Deste modo, as cรฉlulas estรฃo mortas, pois a lenhina nรฃo permite as trocas gasosas e a absorรงรฃo de alimentos.

As cรฉlulas do esclerรชnquima situadas no interior do caule sustentam os vasos condutores da seiva, sรฃo alongadas e designam-se por fibras; as que se encontram nas sementes, por exemplo, tรชm forma irregular e sรฃo muito duras. Sรฃo designadas por cรฉlulas pรฉtreas. O esclerรชnquima encontra-se em regiรตes da planta que jรก pararam de crescer em comprimento.  (Manjane & Rombe, 2001)

 

Aspecto do esclerรชnquima.

 

Tecidos vasculares ou condutores

 

Para a conduรงรฃo das seivas, existem tecidos condutores de seiva:

·         o xilema;

·         o floema.

 

Xilema ou lenho

 

Este รฉ o tecido que conduz a seiva bruta, composta pela รกgua e os sais minerais absorvidos do solo pela raiz atรฉ as folhas.

As cรฉlulas do xilema sรฃo longas, dispostas de uma extremidade a outra, e possuem paredes duplas. Nas paredes das cรฉlulas das regiรตes das plantas jovens, ainda em crescimento, hรก um depรณsito em forma de anel ou em espiral que confere elasticidade para acompanhar o crescimento das plantas. O xilema รฉ formado por cรฉlulas mortas, sem citoplasma e sem nรบcleo. Possuem apenas parede de celulose e lenhina, que impede o fecho dos vasos e dรก maior sustentaรงรฃo ร  planta.

Existem dois tipos fundamentais de cรฉlula de xilema:

v  traqueias

v  traqueรญdes.

Nas plantas mais simples, como as gimnospรฉrmicas e as pteridรณfitas, encontram-se traqueรญdes ou vasos fechados. Nestes casos, entre as cรฉlulas existem regiรตes apenas com celulose, sem lenhina, que permitem a passagem da seiva bruta de uma cรฉlula para outra. F.stas regiรตes sรฃo designadas por pontuaรงรตes.

Nas angiospรฉrmicas, o xilema รฉ constituรญdo por vasos abertos ou traqueias. As cรฉlulas estรฃo mais intimamente unidas.

A parede de celulose entre as cรฉlulas desaparece completa- mente, formando-se assim longos tubos que facilitam o transporte da seiva bruta.  (Manjane & Rombe, 2001)

Representaรงรฃo do xilema (A-xilema com depรณsito em anel; B - xilema

com depรณsito em espiral).

 

 

 

 

 

 

 

Floema ou lรญber

 

O floema รฉ responsรกvel pelo transporte de seiva elaborada, uma soluรงรฃo que contรฉm substรขncias orgรขnicas fabricadas nas folhas durante o processo fotos- sintรฉtico.

O floema รฉ constituรญdo por cรฉlulas vivas. As cรฉlulas, designadas por vasos crivados, estรฃo colocadas topo a topo e a parede de contacto entre as cรฉlulas estรก perfurada, ou seja, hรก pequenos furos, ou crivos, atravessados por pontos de citoplasma. Sรฃo as placas crivadas. As cรฉlulas adultas do floema nรฃo possuem nรบcleo. Ao lado da cรฉlula do floema existem cรฉlulas nuclea- das, as cรฉlulas de companhia, que produzem รกcidos nucleicos, mantendo, deste modo, a sรญntese proteica. Junto ร s cรฉlulas de companhia existem cรฉlulas parรชnquima- tosas e fibras.

Entre os diferentes tecidos existentes na planta รฉ importante fazer-se referรชncia ร  epiderme, que reveste e protege os รณrgรฃos das plantas superiores. No caule, รฉ subs­tituรญda pela periderme e pelo sรบber (cortiรงa).  (Manjane & Rombe, 2001)

 

 

 

 

Celula companhia

Placa crivada

Celula dos tubos crivosos

 

 

Na epiderme, encontram-se aberturas chamadas estornas que permitem as trocas gasosas realizadas entre a planta e o meio, no processo fotossintรฉtico e da respiraรงรฃo, e que permitem a libertaรงรฃo de vapor de รกgua durante o processo da evapotranspiraรงรฃo. Na figura seguinte, repre­senta-se o aspecto da epiderme inferior da folha de uma planta terrestre, bem como de um estorna.  (Manjane & Rombe, 2001)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Conclusรฃo

 

Ao termino da minha pesquisa conclui que , Na epiderme, encontram-se aberturas chamadas estornas que permitem as trocas gasosas realizadas entre a planta e o meio, no processo fotossintรฉtico e da respiraรงรฃo, e que permitem a libertaรงรฃo de vapor de รกgua durante o processo da evapotranspiraรงรฃo. Na figura seguinte, repre­senta-se o aspecto da epiderme inferior da folha de uma planta terrestre, bem como de um estorna.

 

 

 


 

Bibliografia

 

Manjane , M. A., & Rombe, M. C. (2001). pre-universitario biologia 12. Maputo: Longman Moรงombique.

 



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